Élvio Sousa afirma que “Gaula é terra de fraternidade” nos 511 anos da freguesia

Celebram-se este fim-de semana os 511 anos do aniversário da freguesia de Gaula, “uma terra com fortes tradições culturais e patrimoniais, e uma referência para a história da democracia na Região Autónoma da Madeira”, reza uma nota ontem divulgada pela Junta de Freguesia.

Durante a sessão de apresentação pública de mais um monumento histórico recentemente recuperado pela Junta de Freguesia de Gaula (Casa de Distribuição de Água, com azulejos históricos reproduzindo a gravura de Max Römer), Élvio Sousa, presidente da Junta de Freguesia, agradeceu “aos mestres do Povo, grandes artistas e democratas que seguem saberes tradicionais e ancestrais, e que não se guiam por tecnocratas ao serviço da teoria da “partidarite queque”, sobretudo alguma que acampa na Rua dos Netos, e que discrimina os territórios que não são da sua cor politica”.

O autarca declarou que “hoje, tal como tem sido habitual nos 11 anos que a nossa equipa está à frente da autarquia, nunca discriminamos ninguém, e a oposição sabe-o bem, com a razão da oposição ser convidada a elaborar o próprio Orçamento e Plano de Actividades da Freguesia, e nunca o aceitou. Pergunto quantos executivos já convidaram a oposição a participar na confecção Orçamento?”

“Gaula é uma terra de Fraternidade, de Liberdade e de Tolerância, e por isso transformou-se no berço de uma doutrina social de tratar o próximo tal como nós próprios nos respeitamos. Hoje é prova, tal como em anos transactos, que o Governo Regional é convidado e não se fez representar”, declarou.

“Neste caso em particular, da recuperação deste monumento da Rota da Água gaulesa, faz hoje [ontem[ precisamente um mês que pedimos à Secretária Susana Prada colaboração neste projecto, e ainda estamos à espera de uma resposta oficial. A oposição, com oito dias de trabalho, criticou a demora sem, no entanto, ter a consciência que um dos alegados atrasos vinha do próprio Governo PSD/CDS”, conclui a nota enviada às Redacções.