O presidente do PS-Madeira, Paulo Cafôfo, esteve ontem na sessão de encerramento da Academia JS Madeira, no Porto Moniz. Durante a sua intervenção defendeu maior inclusão dos jovens no debate político, sobretudo durante esta fase de superação dos efeitos da crise sanitária.
Paulo Cafôfo destacou a importância de envolver os jovens no debate político, referindo mesmo que “faz falta incluir os jovens em questões que lhes dizem diretamente respeito”.
Destacou o papel interventivo da JS no debate político, apontado que “nos últimos dias, estruturaram-se ideias, definiram-se compromissos e estabeleceram-se metas e estratégias para o futuro”.
Paulo Cafôfo considera que “o PS deve comprometer-se com os jovens”, porque os “problemas dos jovens dizem respeito a todos nós, independentemente da idade que tenhamos”.
“O Partido Socialista tem de ser um partido em que os jovens se sintam representados, em que os jovens possam ser valorizados e possam gerar ideias”, sublinhou.
O socialista vinca mesmo que “os jovens são o garante da continuidade ideológica e patrimonial do PS”, apontando que também devem “ser parte integrante da afirmação do PS na sociedade madeirense”.
“Se o PS, como tenho dito, é o garante das transformações económicas e sociais da Madeira, a JS tem de ser o motor para que essas transformações e essas mudanças possam acontecer”, frisou.
Paulo Cafôfo falou ainda sobre os desafios que os jovens irão enfrentar com as consequências da crise sanitária.
O presidente do PS-Madeira considera que “temos de inovar se quisermos alcançar outro modelo de desenvolvimento para a Região, um modelo que crie oportunidades para os jovens”, como forma de permitir a sua permanência na “terra que os viu crescer”.
Vinca assim que “ninguém do PS, ninguém do JS pode acomodar-se”, atirado que “se alguém está acomodado é o Governo Regional que não tem soluções e que está a falhar nas respostas que tem de dar, neste momento tão difícil, em que nos encontramos”.
Paulo Cafôfo afirma assim que o “PS tem de firmar um contrato político com as próximas gerações”.
Que permita “um futuro alternativo”, porque “os jovens não estão condenados à precariedade, à falta de emprego e à falta de habitação”.
“O PS e a JS estão empenhados neste contrato político para as próximas gerações”, concluiu.