Socialistas querem melhoria das condições do porto e varadouro no Paul do Mar

A vereadora do PS Sofia Canha dá conta de que a falta de condições apropriadas no porto e no varadouro do Paul do Mar continua a deixar descontentes os utilizadores destas infraestruturas. O desalento terá sido transmitido pelos próprios utentes à deputada socialista, também vereadora na Câmara Municipal da Calheta, que alerta para a necessidade de dotar estes espaços dos requisitos condignos para a sua utilização.

A parlamentar refere que no PIDDAR 2020 estão inscritos 164 mil euros para a remodelação do varadouro e porto, e explica que as obras tiveram início logo antes da eleições regionais e, em Dezembro, foram dadas por concluídas, não se sabendo se correspondem a uma primeira fase e se serão retomados os trabalhos. Nessa sequência, o contentor que servia de apoio à obra foi retirado, sobrando apenas o entulho resultante da intervenção feita no varadouro, refere um comunicado do PS.

Ora, os pescadores profissionais e amadores e os utilizadores recreativos daquela infraestrutura “estão muito desapontados e aborrecidos, pois queriam ver materializadas as suas reivindicações, ou seja, que fossem melhoradas as condições do varadouro e do porto” afirma Sofia Canha.

De acordo com esta responsável política, foram colocadas traves de madeira em praticamente toda a largura da rampa, com uma altura considerável que condiciona a entrada e saída de embarcações quando auxiliadas por veículos. Além disso, ainda há pouco as traves foram colocadas e já denunciam desgaste.

Os utilizadores entendem também que as pequenas embarcações de fibra poderiam ser colocadas  e retiradas do mar se fosse possível utilizar o guincho do porto a qualquer momento, pelo que reivindicam que seja alargado o horário de funcionamento do mesmo, que neste momento se encontra condicionado pelo horário de abertura da lota.

Também por resolver está o problema da falta de iluminação na rampa, bem como é necessário, ainda, efectuar uma intervenção nas casas de apoio do porto, dando-lhes condições básicas como acesso a água e áreas para amanhar o pescado, prossegue a nota enviada às Redacções.

Para além de exortar o Governo Regional a resolver estes problemas, Sofia Canha adverte ainda que a falta de serviços regionais de abate de embarcações tem facilitado o abandono de barcos na rampa, alguns há mais de 10 anos.