O PCP realizou um encontro com reformados e pensionistas para defender uma nova política regional que valorize as pensões de reforma. No final da acção política, realizada na sede do PCP, à Rua João de Deus, o deputado Ricardo Lume considerou que os reformados, pensionistas e idosos, com um peso crescente na sociedade, continuam confrontados com um conjunto de problemas que têm na sua génese a inexistência de pensões dignas.
Ao longo das últimas décadas o PCP é a força política que mais tem alertado para a necessidade de valorizar as reformas na Região, referem os comunistas.
“Vivemos numa Região onde existem mais de 20 mil reformados e pensionistas que auferem pensões de reforma inferiores ao salário mínimo nacional. Esta realidade é da mais elementar injustiça pois a grande maioria destes reformados, foram explorados como trabalhadores, receberam salários de miséria, foram os responsáveis pelo desenvolvimento económico e social da nossa Região, mas agora as suas pensões de reforma não são suficientes para sobreviver”, apontou Lume.
Por vivermos numa região insular distante os custos de vida são mais elevados do que no resto do País. Seria mais que justo que existisse ma forma de minimizar os custos de insularidade para os reformados e pensionistas, diz o partido.
O PCP defende que a par dos aumentos extraordinários das reformas já alcançados na anterior legislatura por sua intervenção, que é necessário prosseguir já no Orçamento de Estado para 2020, para que exista um complemento regional de reforma de 65€ para todos os reformados e pensionistas que auferem rendimentos inferiores ao salário mínimo.
“Recentemente na Assembleia Legislativa Regional PSD e CDS chumbaram uma iniciativa legislativa do PCP que defendia a criação de um complemento regional de reforma”, denunciam os comunistas, que prometem continuar a intervir.