Sociais-democratas acusam o PS de aproveitamento político em altura de campanha

O dia de hoje voltou a ser, para o PSD-M, dia de bater no Governo da República. Desta feita foi Sara Madruga da Costa, no decorrer de uma visita ao Porto Santo, a afirmar que foram os sociais-democratas, ao longo dos últimos quatro anos, que insistiram em alertar o ministério da Administração Interna para a necessidade de serem criadas melhores condições de instalação relativamente à esquadra da PSP no Porto Santo.
“Fomos os únicos que, desde a primeira hora, manifestamos a nossa posição contra a vontade do Estado português deixar, também neste dossiê, a Madeira de fora”, afirmou a candidata.
A esquadra da PSP na “Ilha Dourada”, diz, só agora é falada pelos partidos da Oposição e, concretamente, pelo PS, “que apenas nesta altura e em vésperas de eleições, é que se lembra dos problemas e das várias vezes em que as pessoas exigiram esta intervenção”, acusou.
Sara Madruga da Costa considerou não fazer sentido que “o partido que se auto-intitula o mais capaz de defender a Madeira na República só apresente, como exemplos, o trabalho que foi feito pelos outros – nomeadamente pelo PSD– tal como não faz sentido que o PS chame a si conquistas para as quais pouco ou nada contribuiu, a não ser na fase final”, declarou, assestando a mira aos socialistas.
Foi o PSD que exigiu e garantiu que a Região não ficasse à margem da lei de programação de infraestruturas e equipamentos, que previa investimentos para 2019, nesta área, garantiu. “Se hoje a construção de raiz da nova instalação da esquadra da PSP do Porto Santo é uma realidade, isso deve-se ao trabalho e à persistência dos deputados do PSD/M e, não, aos que agora só querem retirar dividendos políticos”, criticou.