O médico José Laranja Pontes, presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, que hoje foi detido juntamente com os ex- presidentes das Câmaras Municipais de Santo Tirso e Barcelos, é suspeito de favorecer empresas da mulher do presidente da Autarquia de Santo Tirso por troca com influência política. Esta informação foi hoje divulgada pelo jornal PÚBLICO.
Durante o dia de hoje, a PJ levou a cabo a operação e as detenções, num caso que supostamente envolve um esquema generalizado.
O principal suspeito é Joaquim Couto um chamado “dinossauro” socialista, presidente da Câmara de Santo Tirso, onde entrou em 1982, cargo que ocupou até 1999.
“As cinco empresas geridas pela mulher seriam favorecidas por Laranja Pontes e Miguel Costa Gomes maioritariamente através de ajustes directos, que, por vezes, não corresponderiam a qualquer prestação de serviços ou serviriam para pagar outro tipo de despesas”, descreve o mesmo jornal.