
Miguel Albuquerque não acredita nada do que este Governo da República diga sobre o novo Hospital da Madeira. “Aquilo que o senhor primeiro ministro disse, quando esteve na Madeira, foi que o Estado iria financiar 50%, na construção e equipamentos. E foi justamente para clarificar essa situação que o PSD apresentou, na Assembleia da República, uma proposta que deixava claro os montantes desse financiamento dos 50%, mas a mesma foi chumbada pelo PCP, pelo Bloco e pelo PS. Portanto, podem dizer que vão construir o céu na terra que já não acredito.
Uma coisa é certa, o presidente do Governo garante que o Hospital vai mesmo avançar com o concurso público internacional, garantindo o respetivo financiamento. Não podemos estar à espera destas aldrabices e jogadas de caráter partidário. Estamos a ser vigarizados politicamente pelos partidos da Esquerda”.
Colocado perante uma questão de um jornalista sobre os 25 milhões que o Governo vai atribuir ao Marítimo e se os mesmos não faziam falta ao Hospital, Miguel Albuquerque diz que “não tem nada ver uma coisa com a outra. Apoiamos o desporto, a formação desportiva e as infraestruturas. É muito melhor financiar o desporto do que meter 500 milhões de euros na Carris, como o Governo da República fez em Lisboa.
E relativamente à mobilidade, responde ao secretário de Estado: “Não aceitaremos a regionalização da mobilidade, que é uma responsabilidade do Estado dentro do território nacional. A mobilidade dos madeirenses e portosantenses não tem preço no espaço nacional. Se alguém falou foi o Governo da geringonça, que deveria ter feito a revisão do subsídio de mobilidade ao fim de seis meses e nunca o fez”.
O presidente do Governo Regional considerou hoje, relativamente ao Orçamento de Estado para 2019, que o financiamento de 50% da República para o novo hospital, preto no branco, foi rejeitado pela maioria do Partido Comunista, do Bloco de Esquerda e do PS. Segundo, os madeirenses estão a pagar ao Estado cerca de 12 milhões de euros a mais, por ano. O Estado está a ganhar dinheiro custa dos madeirenses. A proposta do PSD, de redução dos juros, foi rejeitada pelo Bloco, pelo PCP e pelo PS. Terceiro, ferry todo o ano. Propusemos para o Estado financiar o ferry todo o ano, como acontece em Espanha. O Bloco, o PCP e o PS chumbaram. Último, a revisão do subsídio de mobilidade, proposta chumbada pelo PCP, pelo Bloco e pelo PS. Está fácil de fazer um juizo de valor, relativamente aos que estão a favor e os que estão contra os madeirenses.