
O presépio está “armado”. Com figuras, figurinhas e figurões.
Há quem prefira a lapinha em escadinha… até ao topo. Há quem prefira o presépio tradicional.
As palhinhas estão montadas.
Conta a lenda que o rei D. Dinis foi informado sobre as ações de caridade da rainha D. Isabel e das despesas que implicavam para o tesouro real.
Um dia, o rei decidiu surpreender a rainha numa das suas habituais caminhadas para distribuir esmolas e pão aos necessitados.
Qundo se dirigia ao mosteiro alegando que iria ornamentar os altares, o rei mostrou curiosidade sobre o que a rainha levava no regaço. Após alguns momentos de atrapalhação, D. Isabel respondeu: “São rosas, meu senhor!”.
Desconfiado, o rei acusou-a de estar a mentir, uma vez que não era possível haver rosas em janeiro. Obrigou-a, então, a abrir o manto e revelar o que estava lá escondido.
A rainha Isabel mostrou, perante os olhos espantados de todos, as rosas que guardava no regaço. Por milagre, o pão que levava escondido tinha-se transformado em rosas.
A ver vamos se os brindeiros, tão característicos desta quadra de Natal, serão transformados em rosas, em 2019.