Autonomia e poder local no centro do debate do VI Congresso dos Autarcas Sociais-Democratas da Madeira

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O Secretário-geral do PSD-Madeira, Rui Abreu, o presidente da Autarquia de Câmara de Lobos e presidente da ARASD, Pedro Coelho e o presidente nacional dos Autarcas Sociais-Democratas, Álvaro Amado intervieram, esta manhã, na sessão de abertura do VI Congresso dos Autarcas Sociais-Democratas da Madeira que decorre no Casino Park (2º piso), no Funchal.

Na intervenção da praxe, Rui Abreu destacou o papel dos autarcas PSD nos órgãos de poder local.

“Não há concelho ou freguesia na Madeira e no Porto Santo que não tenha a marca indelével dos nossos eleitos, das nossas políticas, da nossa visão”, disse.

“Graças ao trabalho e dedicação demonstrados e ao desenvolvimento social, económico, cultural e ambiental que proporcionam nos seus concelhos e freguesias, os nossos autarcas são baluartes decisivos na obra social-democrata que ao longo da Autonomia o PSD projectou na Região”, completou.

A pensar nos próximos combates eleitorais, Rui Abreu apelou à mobilização de todos.

“Saber reagir, saber propor, saber responder, são actos naturais que nos deixam muitas vezes a pensar na melhor forma de o fazer. Mas não há que hesitar. Cada um de nós é um soldado deste exército e cada um de nós deve agir de acordo com a sua consciência e de acordo com os compromissos que assumiu consigo e com os outros”, sugeriu.

“Nós nunca deixamos de agitar a nossa bandeira e de lutar pela social-democracia. E se os nossos melhores exemplos continuam a ser as Câmaras e as Juntas lideradas por nós, todas as restantes têm de continuar a luta diária para recuperar os seus concelhos e freguesias para o desenvolvimento que as nossas populações exigem”, apelou.

Por seu turno, Pedro Coelho reforçou a ideia de que “os autarcas são o braço armado do partido” e apresentou a sua moção denominada “Em defesa da Autonomia e do poder local”.

Por outro lado, Rui Coelho fez votos para que a Lei de Finanças Locais, atualmente em discussão na Assembleia da República e que prevê um fundo de descentralização, seja acompanhada dos respetivos recursos humanos e financeiros.

IMI, IMT e verbas do IRS são outras das preocupações constantes da moção apresentada por Pedro Coelho.

Depois lançou farpas indiretas a Paulo Cafôfo que, em Lisboa, até vai tratar de assuntos que exorbitam a esfera do poder local.