TAP não está a atender ao serviço público, diz Pedro Calado que revela pedido de reunião urgente ao ministro

Calado Paralisia cerebral
Pedro Calado anunciou um pedido de reunião urgente com o ministro do Planeamento e das Infraestruturas para falar dos cancelamentos da TAP.

O vice presidente do Governo Regional revelou hoje, à margem da visita à instalação de uma central de produção de energia fotovoltaica na Associação de Paralisia Cerebral da Madeira, que foi solicitada uma reunião urgente com o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

Pedro Calado diz que, relativamente aos cancelamentos de voos, o Governo Regional “está cada vez mais preocupado e não vai permitir que os madeirenses e portosantenses sejam duplamente prejudicados por falta de acessibilidades. Temos o problema da limitação dos ventos, a ANA está a acompanhar, o Governo tem participado nas reuniões, mas cujo desenlace é sempre muito difícil. E agora, como se isso não bastasse, temos que lidar com as greves das companhias”.

O vice presidente afirma compreender os problemas operacionais das companhias, mas diz que já não compreender que na Madeira, que tem apenas acessibilidades aéreas, haver companhias, sobretudo a TAP que tem maioria de capitais públicos, que não estão a atender ao serviço público. Isto é preocupante e já manifestamos às respetivas companhias. Hoje mesmo pedimos uma reunião urgente com o ministro dos Equipamentos e Infraestruturas, para tentarmos resolver a situação. Entendemos os problemas das empresas, mas não entendemos como é que uma Região como a nossa está a ser afetada desta forma. Não vamos aceitar que prejudiquem os madeirenses nas suas acessibilidades. Vamos falar com as pessoas e estou certo que esta nossa preocupação também é preocupação do Governo da República e das companhias”

Em matéria que se prende com a visita à Associação de Paralisia Cerebral da Madeira, Pedro Calado relevou o papel desempenhado por aquela estrutura, dando conta que o  Governo contribuíu, em 2017, para a Associação, com cerca de 959 mil euros, sublinhando que este valor, embora significativo, nunca é suficiente para o trabalho que ali é desempenhado.