
“Há tanto edifício com amianto no Porto Santo e só estão preocupados com a Escola? Isto até parece o colesterol bom e o colesterol mau. O colesterol mau parece ser o da escola”. Foi assim que Fernando Caroto, o presidente do conselho executivo da Escola B+S Dr. Francisco Freitas Branco, reagiu quando confrontado pelo Funchal Notícias sobre o início das obras naquele estabelecimento de ensino, que estão agendadas para a próxima segunda-feira e que têm provocado, durante tanto tempo, alguma tensão política, local e regional.
Para o responsável daquela comunidade educativa “não há qualquer problema, a escola está a funcionar normalmente, não existem motivos para apreensão” e afirma desconhecer, de uma forma geral, queixas dos encarregados de educação sobre as obras, que como se sabe, envolvem a retirada de amianto e decorrem em pleno calendário escolar, neste início de segundo período de ano letivo.
Fernando Caroto desmistifica uma realidade que tem sido retratada acerca da obra. Sublinha que todo o processo foi acompanhado pela Escola, em várias reuniões onde foram delineadas alterações e calendarização, por isso não vê onde possa estar o problema. “Queriam que a obra fosse feita em mês e meio no verão?”, levanta a questão para os críticos, referindo que a duração dos trabalhos (prazo global, em projeto por fases, aponta a conclusão para junho de 2019) não permitia evitar obra em período escolar.
Lembra que “qualquer obra envolve situações incómodas normais, mas a obra da escola será desenvolvida nas condições previstas de segurança. As pessoas, às vezes, criam problemas onde não existem. Foi tudo articulado e os encarregados de educação não têm motivos para estarem preocupados”, reforça Fernando Caroto.