MPT critica governo de Costa por estar “desorientado” por causa dos incêndios

O MPT-Madeira emitiu hoje uma nota fustigando o Governo central e a dita “geringonça” por, no seu entender, estarem “desorientados”. Para este partido político, o Governo nacional “não tem qualquer respeito pelos Portugueses e que nada lhe afecta quando se perdem vidas humanas derivado à sua própria negligência”.

Quatro meses depois dos incêndios em Pedrógão, “António Costa aproveitava para fazer férias e mandar fazer um inquérito de opinião para ver se a sua imagem tinha sido afectada. Nesta altura teve que vir o Sr. Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa dar a cara porque a restante governação preocupava-se apenas com as férias e as Eleições Autárquicas de 1 de Outubro de 2017”, denuncia o MPT.

Para o MPT-Madeira, “o Governo e a sua muleta Geringonça prometeram mundos e fundos para às vítimas sobreviventes de Pedrogão e nada. Prometeram agir rapidamente de forma a gerir de outra forma este problema dos incêndios e ao que sabemos, nada fizeram e por isso tivemos mais uma desgraça com mais mortes, mais feridos e centenas de bens materiais completamente devastados pela destruição dos fogos. São centenas de milhões de euros que se perderam que dificilmente serão recuperados. São centenas de postos de trabalho perdidos. São vidas perdidas e outras sem qualquer perspectiva de futuro. É um mundo cheio de nada, o mesmo reflexo da catuação do Governo e sua Geringonça”, critica o partido pela voz de Roberto Vieira.

Este dirigente culpa também todos os governos anteriores nas responsabilidades destas tragédias porque “nunca fizeram nada, apenas souberam criar algumas leis com base na cobrança de taxas e taxinhas para aplicar na exploração das florestas ou que de certa forma afastou as pessoas que podiam fazer recolha voluntária de materiais das matas e serras, pelo contrário, são multadas por não terem as devidas licenças ou autorizações”.

“O povo já percebeu que esta geringonça vende-se por tuta e meia”, critica, apontando o dedo a PCP e BE por “estarem calados que nem ratos”.

“Realçamos apenas o papel do Sr. Presidente da República, que tem demonstrado um elevado sentido de responsabilidade e de acção, sendo o único que verdadeiramente nunca abandona os Portugueses o que faz dele um verdadeiro estadista”, elogia.