O concelho de Machico foi o único na Região que já conheceu a governação da UDP. Foi em 1989.

De resto, Machico tem conhecido a alternância política desde 1976. Já foi governado 7 vezes pelo PSD, 3 pelo PS e um pela UDP.

Das 7 governações ‘laranja’, o melhor resultado do PSD foi em 2005 (56,9%) e o pior resultado nas últimas Autárquicas de 2013 (33,9%).

O PS obteve o melhor resultado de sempre em Machico em 1997 (49,0%). O pior resultado dos socialistas tinha sido em 1985 (1,4%).

A UDP obteve excelentes resultados entre 1976 e 1989, coroando, nesse ano, a ascensão eleitoral com a vitória para a Câmara Municipal por 49,7% dos votos. Foi o se resultado de sempre da UDP no concelho. O pior da UDP, agora BE, foi em 1997 e 2001 (0,8%).

O CDS nunca teve grande expressão em Machico. Nem sequer concorreu em 1989. O seu melhor resultado foi nas últimas autárquicas de 2013 (7,0%). O pior resultado dos centristas foi em 1997, 2001 e 2005 (0,9%).

Em 2009 o MPT obteve 1,8% do eleitorado e, este ano, é a segunda vez que se candidata à Câmara.

Em 1979 o PCTP/MRPP também concorreu em Machico e obteve 1,5% dos votos. Volta a concorrer em 2017.

Em 1993 o PSN obteve 0,2% dos votos e, em 2013, o PAN 2,2% e o PTP 2,3% do eleitorado.

PCP/APU/FEPU nunca conseguiu se afirmar eleitoralmente em Machico obtendo percentagens eleitorais entre 0,6% e 1,9%.

Em 2017, pela primeira vez, entra na corrida o Juntos pelo Povo (JPP).

Para a Assembleia Municipal de Machico, ao contrário de outras autarquias da Madeira, embora não tenha grande influência no resultado final, é em Machico que se regista maior intervalo de percentagem de votos entre os três órgãos de poder local (Câmara, Assembleia, Juntas). O que revela que o eleitor machiquense não gosta de depositar os ovos no mesmo cesto.

Em Machico, o histórico de eleições demonstra que PSD, PS, UDP e CDS já conseguiram eleger um ou mais dos 21 deputados municipais.

CDU, PTP, PAN e MPT não têm conseguido eleger membros para a Assembleia Municipal de Machico.

Em 1979 o PCTP/MRPP havia concorrido à Câmara mas não apresentou listas à Assembleia Municipal. O PSN também não o fez em 1993.

O PS e o CDS não o fizeram em 1989.