A Procuradoria da Comarca da Madeira, que tutela o Ministério Público, continua as averiguações em torno do apuramento das circunstâncias da tragédia que vitimou 13 pessoas no Monte e feriu cerca de meia centena de pessoas.
O FN transcreve o último comunicado, datado de hoje, emitido pela Procuradoria, no qual salienta que prossegue à recolha de dados mais específicos, pelo que, contrariamente ao previsível, tem de manter a área da tragédia vedada até esta sexta feira.
Tal como o FN já noticiou anteriormente, os inspetores da Polícia Judiciária, que trabalham em articulação com a Procuradoria,já estiveram no local esta manhã para a recolha de dados periciais mais aprofundados, tendo abandonado pelas 13h15 o espaço. Neste momento, elementos da CMF procedem à limpeza, na presença de agentes da PSP.
Reza assim o comunicado emitido pela procuradoria da Comarca da Madeira:”No âmbito do inquérito onde se investigam as circunstâncias da queda de uma árvore no Funchal que causou mais de uma dezena de vítimas mortais e cerca de cinco dezenas de feridos realizaram-se, ontem, trabalhos de peritagem.
O exame realizado veio a revelar, todavia, a necessidade, para um mais exato apuramento e esclarecimento das causas da queda da árvore, de uma análise aprofundada e de uma nova recolha de elementos no local.
Assim, contra o que inicialmente estava previsto, mostra-se imprescindível manter vedado o acesso ao local dos factos por, previsivelmente, mais dois dias. Trata-se de numa prorrogação ditada pelas próprias necessidades ou exigências da perícia.
As diligências de recolha das demais provas prosseguem com a coadjuvação da Polícia Judiciária.”