
O caos instalou-se na Venezuela com protestos nas ruas e muita incerteza quanto ao futuro, situação que está a ser acompanhada pelas autoridades portugueses, não s´+o diretamente, mas através das instâncias europeias, no sentido de apurar, na realidade, a evolução dos acontecimentos, bem como preparar o apoio à extensa comunidade portuguesa radicada naquele país, com uma presença maciça de madeirenses e emigrantes de segunda e terceiras gerações.
Esta sexta-feira, voltaram a registar-se confrontos nas ruas, desta vez em Valência, onde há notícias de 150 estabelecimentos comerciais saqueados, entre eles, pelo menos, uma dezena pertencentes a portugueses, registando-se uma morte que se junta às 35 já verificadas em protestos, desde 1 de abril deste ano.
A situação está já a provocar enorme apreensão na comunidade, agravando-se de dia para dia, tudo indicando que a todo o momento pode haver um descontrolo que provoque mais graves consequências, sendo que o regresso de muitos madeirenses à Região tem vindo a ser observada nos últimos tempos em grande número. A este propósito, a secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais disse recentemente que em seis meses, inscreveram-se no Instituto de Emprego cerca de 700 emigrantes vindos da Venezuela.