SESARAM aponta para 2017 uma despesa de 40 milhões em medicamentos e secretaria reafirma que serviços dão segurança

URGENCIAS HOSPITAL NELIO MENDONCA
“Em momento algum, a vida e o tratamento dos doentes esteve em causa por falta de cuidados de saúde ou por falhas pontuais de determinados fármacos”, garante a Secretaria Regional da Saúde.

O Serviço de Saúde da RAM ( SESARAM) dispende cerca de 32 milhões de euros em medicamentos por ano, prevendo-se atingir no ano em curso os 40 milhões de euros. Estes dados constam de uma nota que a Secretaria Regional da Saúde emitiu, hoje, no âmbito das notícias que têm vindo a público sobre a falta de medicamentos.

A SRS reafirma que “em caso de ruptura de fármacos urgentes, o SESARAM aciona alternativas, nomeadamente com o recurso aos fornecedores,  às unidades privadas de saúde da Região ou a unidades públicas do Serviço Nacional de Saúde, não estando em causa o tratamento do doente”, reforçando a ideia já anteriormente veiculada no sentido de que “em momento algum, a vida e o tratamento dos doentes esteve em causa por falta de cuidados de saúde ou por falhas pontuais de determinados fármacos, que são repostos pela farmácia hospitalar em tempo útil”.

Na mesma nota, é referido que “o Serviço de Saúde da Região acompanha a evolução científica e recorre aos novos fármacos, aos designados biosimilares de elevado custo para os sistemas de saúde, que todavia asseguram o tratamento específico e direcionado para as doenças do foro oncológico, inflamatório, metabólico e auto-imune. Em 2016 realizámos 3335 tratamentos com estes fármacos, com o custo de 1,2 milhões de euros”.

A secretaria tranquiliza a população e lembra a competência dos profissionais, acentuando que são prestados serviços de saúde em segurança, ao mesmo tempo que avança com números que indicam terem sido disponibilizadas “cerca de 98 mil vacinas, no valor de 900 mil euros, estando a taxa de cobertura da população acima dos 95 por cento. Aproveitamos para apelar a que os pais vacinem as suas crianças”, além de registos, em 2016, que dão conta de “12 284 tratamentos de radioterapia, 16 012 tratamentos de quimioterapia, 10 tratamentos de radiocirurgia e 12 tratamentos de braquiterapia, que custaram 350 mil euros”.