‘Nós Cidadãos’ adverte autoridades para aumento da mendicidade

nós cidadaosO partido ‘Nós, Cidadãos!’ mostrou-se hoje preocupado com o facto da cidade do Funchal
apresentar hoje uma imagem, quase “a cada esquina”, de crescimento da mendicidade, facto
prejudicial para uma cidade e região que vivem e centraliza grande parte da sua economia
no sector do turismo.

Em comunicado, o partido revela que “é uma realidade visível aos olhos de todos que muitas famílias foram obrigadas a mudar de hábitos, e que as ajudas estatais não chegaram a todos. Mais, muitos passaram à situação de “pobreza crónica”, e quem anda pelas ruas do Funchal constata com esta realidade todos os dias”.

O ‘Nós Cidadãos’ questiona as autoridades regionais sobre que medidas estão a tomar para atenuar e minorar esta realidade cada vez mais visível por exemplo, na zona velha da cidade, junto ao Mercado dos Lavradores, no Jardim Municipal, na rua Fernão Ornelas mas também na Placa Central e em outros espaços.

“Um sem-número de casos/cidadãos em situação de pobreza extrema, dos quais pouco ou nada se sabe, e que subsistem diariamente pedindo aos outros cidadãos (e a turistas que nos visitam), algo para que possam subsistir”, revela.

O partido “alerta as autoridades municipais e regionais para a evidência desta realidade na cidade do Funchal, e solicita a urgência de as mesmas procederem a um exaustivo diagnóstico e intervenção social nesta problemática/matéria em particular”.

Diz que “é preciso, com a colaboração de outras organizações/associações da sociedade civil (IPSS), agir e delinear uma estratégia de apoio e intervenção que seja personalizada e bem planificada para que estes cidadãos mais “frágeis” da nossa sociedade possam e tenham acesso a uma oportunidade de efetiva reintegração”.

Para além diso, e em termos de imagem, o partido diz que esta situação coloca não só em causa a reputação turística da cidade do Funchal e da RAM, assim como também expõe a nossa incapacidade como cidadãos com responsabilidades públicas (os políticos) de resolverem um problema que diz respeito a toda a cidade e comunidade.

“Exige-se, que todos aqueles que se preocupam com o seu semelhante – e aqui as entidades públicas têm um dever acrescido – uma intervenção ativa e eficiente nesta problemática da mendicidade e dos sem-abrigo quer por parte do Governo Regional da Madeira (na figura da Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais –SRIAS) mas também por parte das autoridades municipais”, remata.