PDR diz que 2016 foi um ano de “promessas não cumpridas” por parte do Governo Regional

pdr2O Partido Democrático Republicano (PDR-Madeira) fez um balanço à atuação do Governo Regional ao longo de 2016 e considera que foi um ano de “promessas não cumpridas”.

Segundo o presidente do partido, Filipe Rebelo, “2016, foi um ano em termos políticos ao melhor estilo do actual Presidente do Governo Regional, um ano de promessas não cumpridas, de utopias, de piores condições de vida para a população madeirense. Foi um ano marcado pela negligência do Executivo Regional na hora de tomada de decisões, com especial relevo para os fogos de Agosto, atrasando e desvalorizando a ajuda externa, que pedida a tempo, teria evitado tanto desalojado”.

Para o PDR “o serviço hospitalar está pior, são maiores as carências, paga-se mais às administrações e menos a quem salva vidas, é impensável que doentes oncológicos sejam privados de medicação como tem sido reportado. Os apoios sociais são insuficientes e a população carenciada é prova disso”.

Tudo ponderado, o PDR considera que “foi um ano de grande emigração, um ano de dor e pesar para muitas famílias que se privam assim do contacto diário com os seus mais queridos, dando-lhes a oportunidade de lutar por uma vida com dignidade noutras terras, porque o seu Governo nada fez para os fixar”.

Para Filipe Rebelo foi “mais um ano de grande sacrifício para os agregados que pretendem ter junto a si os seus filhos no Natal, com passagens a preços proibitivos para o bolso da maioria, o preço de 2 camisas como diz o nosso secretário, a quem nada custa. O executivo não planeia repensar este modelo de passagens aéreas, provando assim, desinteresse pelas dificuldades dos cidadãos”.

Foi, segundo o PDR, “mais um ano que os madeirenses se vêm privados da ligação marítima de passageiros para Lisboa, sabendo nós do interesse de companhias marítimas nesta ligação, a quem são oferecidas péssimas condições, visando o desinteresse na exploração desta linha, para que não se tire trabalho a quem hoje tem um monopólio marítimo”.

“Gostaríamos de ter esperança neste executivo, mas o tempo mostra-nos que nada mudará. Resta-nos trabalhar para oferecer uma alternativa séria, honrada e de real renovação, com uma política feita a pensar nos madeirenses e não nos interesses instalados”, remata.