O ‘Cara’ chegou ontem com recepção de boas-vindas

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Rui Marote

Não se trata da expressão brasileira ‘Oh cara’, mas sim do navio de cruzeiro Aida Cara, que iniciou a sua primeira viagem nesta época de Verão.

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Os viajantes tiveram direito a uma recepção de boas-vindas protagonizada pelo Grupo Folclórico da Boa Nova e a entrega de uma garrafa de vinho em miniatura, além de um prospecto turístico.

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Tudo isto é, claro, louvável. Somos, porém, levados a uma crítica: não tem ‘feeling’ um grupo que actua encostado a uma vedação metálica que separa o navio do exterior. Os souvenirs são entregues já no exterior, junto à porta, como se se tratasse de um “curral”. Tudo isto tem de ser feito com ‘mise-en-scéne’ cuidada, se é para a promoção ter impacto e ver frutos.

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Sabemos que a burocracia é fatal, e acena-se por tudo e por nada com a famosa frase “medidas de segurança internacionais”, que, neste caso, só imperam na Madeira. Serviços de fronteiras, portos e promoção turística da Região, estão todos de costas voltadas uns aos outros: entendam-se.

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Publico três fotos de três portos, da minha autoria: Singapura, Fukuoka, no Japão, e Dubai, muito elucidativas.

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Hoje temos a Pontinha e a sua gare, que não nos envergonha, e da qual poderíamos tirar partido, ao contrário de outros tempos em que o ferro, as sacas, os contentores e toda a outra carga a granel estava depositada em cima do cais.

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Recordo da chegada de navios turísticos em que o grupo folclórico já actuava à saída do navio, e os passageiros captavam imagens à saída e ainda nas escadas recebiam flores: tudo isto era um cartão de visita. Hoje são estas as imagens possíveis. As despesas já estão feitas, resta saber qual o feedback…

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