Rui Marote (texto e fotos)
O Salão Nobre do Palácio de São Lourenço foi, na tarde de hoje, palco da entrega de prémios do concurso literário alusivo ao Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Europeias.
Na referida sessão, o representante da República, Ireneu Barreto, voltou a sublinhar a máxima que “saber é poder”.
É que o agir – a vida – precisa, conforme argumentou, da imaginação, isto é, da capacidade de “ver aquilo que não está à vista”, uma capacidade de entendimento gerada na e pela cultura, dando autonomia à pessoa para alcançar coisas novas, que nunca existiram, que nunca foram feitas.
É o saber, disse Ireneu Barreto, que permite “agir” e não simplesmente “fazer”, e a necessidade de agir pergunta pelo sentido das coisas.
Por outro lado, referiu, a língua é cultura, mas também acesso ao conhecimento. E o saber, conforme voltou a sublinhar, é também poder.
“Num tempo em que, por vezes, se sobrevaloriza a importância dos avanços tecnológicos e da informação massificada em detrimento da cultura, é motivo de optimismo ver que o nosso sistema de ensino, público e privado, continua a incentivar nas novas gerações o gosto pela escrita, pela leitura, e pela reflexão sobre a nossa identidade nacional e a nossa história.
Segundo defendeu o representante da República, “é cada vez mais importante defendermos aquilo que torna única a identidade portuguesa: a nossa língua e a nossa história”.
Após a alocução de Ireneu Barreto, seguiu-se a leitura dos trabalhos premiados pelos seus respectivos autores, e a entrega de prémios.
Fechou a sessão uma actuação musical do ensemble vocal ‘Ninfas do Atlântico, da Direcção de Serviços de Educação, Arte e Multimédia, seguida de um convívio nos jardins do Palácio de São Lourenço.
Conforme o FN já referiu, obteve o primeiro prémio Maria Francisca Alegre Baptista, da Escola Secundária Francisco Franco. O segundo prémio foi alcançado por Luís Daniel Rojas, do Colégio de Santa Teresinha.
Já o terceiro prémio foi para Sara Maria Fernandes Spínola, da Escola Bartolomeu Perestrelo.