
O Ministério Público (MP) requereu o julgamento em tribunal colectivo contra dois arguidos por crimes de homicídio qualificado, por especial perversidade, roubo e profanação de cadáver.
Trata-se do caso do ex-deputado do CDS-PP, Carlos Morgado.
Segundo uma nota hoje divulgada pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), no essencial está indiciado que a vítima, residente na Ribeira Brava, professor reformado e ex-deputado regional, foi atraída pelo casal de arguidos a uma residencial no Funchal, local onde a manietaram e obtiveram com recurso a violência física, o código do cartão multibanco, o que permitiu aos arguidos procederem a vários levantamentos da respectiva conta bancária.
Segundo o MP “após obterem o que pretendiam, os arguidos assassinaram, por estrangulamento, a vítima e desmembraram o cadáver a fim de retirarem o corpo da residencial e procederem ao seu enterramento em terreno agrícola”.
O corpo foi encontrado alguns meses mais tarde pela PJ, na sequência das investigações desenvolvidas, a partir do alerta do desaparecimento dado pelos familiares.
A investigação foi dirigida pelo MP do DIAP da Madeira, com a coadjuvação da PJ do Funchal.