No aniversário do ataque terrorista ao jornal francês Charlie Hebdo, a polícia francesa matou um homem a tiro, por alegadamente estar armado com uma faca e envergar um colete de bombista suicida que afinal se revelou ser falso.
Minutos antes, o presidente francês François Hollande elogiara a polícia do país, num discurso comemorativo dos trágicos acontecimentos de Janeiro de 2015 e de homenagem às vítimas.
Recorde-se que 17 pessoas foram mortas numa série de ataques na capital francesa há um ano, em ataques dirigidos por extremistas islâmicos contra a publicação satírica francesa Charlie Hebdo e contra um supermercado judeu.
No discurso, Hollande anunciou que mais 5000 polícias e gendarmes seriam acrescentados às forças policiais já existentes por volta de 2017, num esforço para reforçar a segurança do país. Além disso, outros 2000 postos de trabalho estão a ser criados nos serviços de informações franceses.
Depois deste discurso, surgiram as notícias da morte do homem, que gritou Allahu Akbar! (Deus é grande) fora de uma esquadra de polícia em Goutte d’Or, perto de Montmartre, onde acabou por ser morto a tiro pela polícia.
O cadáver foi verificado por um robot, mas verificou-se que o colete com fios que saia do seu corpo afinal não continha explosivos.