A Câmara Municipal do Funchal tem a vigorar, desde maio de 2015, o programa de formação e ocupação em contexto de trabalho, uma iniciativa que emprega 109 pessoas e que implica um investimento de meio milhão de euros aos cofres da autarquia.
O balanço feito até ao momento, segundo o presidente da autarquia, é positivo tanto para os serviços camarários, que beneficiam do empenho e profissionalismo dos formandos, como para as pessoas envolvidas, que encontram assim uma resposta laboral, mesmo que temporária.
Os resultados do programa municipal, que se destina a desempregados que não recebem qualquer apoio do Estado ou do Governo Regional da Madeira em termos de subsídios, foram dados a conhecer esta manhã por Paulo Cafôfo aos restantes membros da vereação.
“O programa é muito importante, porque neste contexto social em que vivemos, estas pessoas não teriam qualquer rendimento”, disse o autarca, realçando que, para além do vencimento atribuído pela câmara, foi ainda criado um prémio/subsídio de reinserção pelo desempenho que pode ir até aos 2.750 euros.
O programa vigora há seis meses e emprega pessoas em 82 projetos promovidos pela autarquia e também pelas juntas de freguesia do concelho do Funchal, essencialmente nas áreas do ambiente, infraestruturas e jardins.
Com idades entre os 20 e os 58 anos, os formando possuem diversos níveis de habilitações, sendo que 60% tem escolaridade até ao 12.º ano e 40% é detentor de licenciatura ou mestrado.
Trata-se de um investimento de 500 mil euros, verba oriunda inteiramente do orçamento municipal, e o prazo de vigência é de 18 meses, no máximo.
Paulo Cafôfo disse que a Câmara do Funchal tem tentado candidatar o programa a apoios do Governo Regional, nomeadamente através Instituto de Formação Profissional, mas tal ainda não aconteceu.