Rui Marote (texto e fotos)
No passado dia 10 do mês em curso, uma viajante do navio Aida Blue sofreu um acidente junto à gare do porto do Funchal.
Eram cerca das 14h30 quando a senhora idosa, que se deslocava na direcção de um autocarro que iria iniciar uma excursão, tropeçou num dos passeios existentes junto à gare, embatendo violentamente com a face no chão.
Foi prontamente socorrida, e uma ambulância transportou-a para o hospital Dr. Nélio Mendonça.
Estas quedas sucedem porque a construção da gare impede que os autocarros de turismo possam estar debaixo da pala da mesma, uma vez que não tem altura suficiente para acomodar autocarros. Já os veículos ligeiros, nos quais se incluem os táxis, têm acesso directo à porta da gare. Criaram-se duas ‘ilhas’ de passeios que são duas autênticas ratoeiras para os nossos visitantes.
A APRAM deveria destruir estas barreiras, para que outros acidentes não venham a suceder, mesmo que tal implique alguns gastos.
A partir de hoje e por deliberação do Governo, a promoção do porto fica a cargo da Associação de Promoção… uma boa medida e que a directora da APRAM concerteza aplaude.
Por outro lado, temos vindo a alertar para os canteiros de flores (malvas), ao longo de toda a extensão da gare.
Houve um longo período em que nestas floreiras não existia uma única planta. Isto numa terra de flores.
Ultimamente, o porto voltou a ter nas floreiras malvas vermelhas, dando um colorido e um aspecto de bem receber que é importante. Acontece, porém, que isto foi sol de pouca dura. Muitas floreiras secaram e há muitos canteiros vazios. É que não basta plantar: é preciso cuidar, o que significa, acima de tudo, regar…Mas os responsáveis pelos Portos alegam não ter pessoal para o fazer. O melhor seria, então, colocar flores de plástico…