BE critica campanhas do PSD e do PS

bloco de esquerda

O Bloco de Esquerda prosseguiu hoje a sua campanha eleitoral para as legislativas nacionais, com o objectivo de apelar ao voto, sobretudo de quem está descontente com a governação dos últimos anos, conforme salientou o candidato Paulino Ascensão.

Quem acha que a sua vida não melhorou, antes pelo contrário, só piorou no consulado de Passos Coelho e Paulo Portas, deve votar “nos partidos que propõem alternativas claras, como é o caso do BE. “Ficar em casa é deixar que tudo fique na mesma”, insistiu,

Referindo-se à campanha do PSD, Paulino disse que uitimamente esta “parece um disco riscado”.

“Estes meninos que o dr. Miguel Albuquerque desencantou para candidatos à Assembleia da República passam o tempo a insistir que foi o PS que criou a dívida, que levou o país à bancarrota. Não é que não seja verdadeira essa afirmação, mas o PSD Madeira seria a última força a ter legitimidade moral para vir fazer uma acusação a esse nível. Lembrem-se da dívida da Madeira: quem é que levou a Madeira à bancarrota, a dívida oculta? Não andaram estes meninos com as bandeirinhas e as t-shirts laranja a correr atrás de Jardim nas inaugurações?”, questionou,

Para o candidato madeirense do Bloco, “agora desprrezam-no, fazem de conta que são de outro partido, que não têm nada a ver com o passado”. Ora, isso não é verdade.

Só falta virem dizer, como disse Ricardo Salgado, que a culpa é do contabilista, ironizou.

Por outro lado, acusou, o PS insiste em bater sempre na mesma tecla, de que só ele é que é capaz de afastar a coligação PSD/CDS do Governo. E de que serve às pessoas trocar o PSD pelo PS, questionou? Andamos nisto há 40 anos, sai o PSD, entra o PS, sai o PS, entra o PSD. “E a podridão, essa cada vez piora”, criticou. “As aldrabices são cada vez maiores, cada vez mais graves, Está visto e provado que esta alternância não resulta”.

O BE, frisou, já provou que não tem medo de afrontar os banqueiros da alta finança, de “pôr o dedo onde dói”, e que é a força política “que dá mais garantias” de acabar com a “podridão” e a “promiscuidade” da política portuguesa.