China: “segunda-feira negra” na bolsa de valores

foto euronews
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O peso e a importância da economia chinesa no panorama mundial não pode ser melhor exemplificado do que pelos exemplos de hoje: diversos mercados de acções um pouco por todo o mundo caíram a pique, por causa de temores relacionados com um suposto abrandamento da economia daquele país asiático.

O índice FTSE 100, de Londres, fechou 4,6% abaixo, com um valor de 5,898.87, enquanto os mercados francês e alemão fecharam com baixas de 5,5% e 4,96%, respectivamente.

Já o índice Dow Jones, de Wall Street, caiu 6%, embora tenha recuperado algumas perdas, fechando com uma baixa de 3,6%.

Já o índice Nasdaq fechou 3,8% abaixo, recuperando de uma queda inicial de 8%.

O S&P 500 terminou com uma baixa de 3,9%, 11% abaixo do seu recorde de Maio.

As acções na Ásia foram atingidas, com o Shangai Composite, na China, a registar um fecho com um abaixamento de 8,5%, o pior desde 2007.

Os investidores globais, diz a BBC, estão preocupados com o crescimento da segunda mais importante economia do mundo.

O Banco Central da China desvalorizou a moeda nacional, o yuan, há duas semanas, gerando preocupações de um abrandamento no crescimento económico da China, pior do que inicialmente era esperado.

Sem grandes garantias por parte das autoridades chinesas, os investidores não tiveram razões para comprar.

Oficialmente, esta já é conhecida como a “segunda-feira negra” da China.

E todos querem saber o que vai fazer o governo chinês para acalmar os receios acerca do estado da sua economia.