Amália e Eusébio: dois ícones da nação portuguesa

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Não precisam de muitas palavras porque o povo português bem os conhece e estima, apesar de já não estarem entre nós. Ela, a rainha portuguesa do fado, ele o génio do futebol português: Amália Rodrigues e Eusébio. Ambos foram embaixadores do imaginário cultural português no mundo e merecem estar no Panteão Nacional.

Às mais novas gerações, o nome de Amália talvez pouco dirá, pois os jovens preferem outros géneros musicais mais modernos, afinal são herdeiros do seu tempo. Mas, até eles esbarram com Amália, porque soube cantar os poemas de Florbela Espanca, como “Amar Perdidamente”, entre outros. É a literatura portuguesa a perpetuar a diva do fado nacional com história no mundo.

Eusébio, com um percurso mais recente e génio de uma modalidade desportiva soberana, como o é o futebol, está na memória de miúdos e graúdos: antes como genial jogador, o “Pantera Negra”, e depois sempre a sofrer pelo Benfica e pela Seleção de Portugal, com aquele olhar inesquecível entre o tímido e o humilde.