Leonel Nunes pede a Rubina Leal que trate quase em exclusivo das questões do trabalho

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    O grande adversário de Leonel Nunes é o patronato sem ética.

    Leonel Nunes é um madeirense de referência na luta sindical. Hoje a sua festa acontece junto ao trabalhador. Os anos passam mas olha com dor um patronato cada vez mais sem sensibilidade social. A realidade está de tal maneira que considera que a nova secretária dos assuntos sociais deveria tratar quase em exclusivo das questões do trabalho.

     

    Funchal Notícias – Se mandasse neste país, como comemoraria o primeiro de maio?

     

    Leonel Nunes – Com os trabalhadores sempre!

    FN –  Qual é o seu maior desgosto neste dia?

    LN – Ver o país continuar a ser governado pelos ditos partidos do “Arco do poder” que pouca ou nenhuma sensibilidade social têm.

    FN – Qual é o momento mais marcante que guarda do 1.º de maio?

    LN – A multidão jamais vista que saiu às ruas em 1974, confirmando a revolução de Abril!

    FN –  Qual o patronato de que não guarda boas recordações e porquê?

    LN – O patronato que procura o enriquecimento fácil à custa da exploração de quem trabalha!

    FN – Qual o patronato que mais admira e porquê?

    LN -Admiro os empresários que, para além de cumprir com as suas responsabilidades com os trabalhadores, paga também os seus impostos atempadamente. O respeito por quem trabalha é fundamental para o desenvolvimento de qualquer empresa.

    FN – Sem retóricas, o que falta fazer pelos desempregados desta Região?

    LN – É necessário alargar o subsídio de desemprego, apostar na formação profissional, criar empregos duradouros e a aposta no essencial – criar novos postos de trabalho com salários dignos!

    FN – Que conselhos daria à nova secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Rubina Leal?

    LN – Retomar uma secretaria que tratasse quase em exclusivo das questões do Mundo do Trabalho e assumir uma postura capaz de travar a arrogância do patronato que teima em destruir a contratação coletiva.

    FN – Qual é o seu maior pesadelo no primeiro de maio?

    LN – O maior pesadelo no 1º de Maio continua a ser a exploração de quem trabalha e a alienação dos trabalhadores que deviam participar massivamente nas comemorações.

    FN – Entre Rubina Leal e Brazão de Castro, quem escolheria?

    LN –  Não escolheria nenhum, mas aconselhava a Dr ª Rubina a conversar muito com o Drº Brazão de Castro, pois tem uma grande experiência nesta área.

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    São muitos anos com Leonel Nunes na rua a defender os direitos dos trabalhadores.