Pelos menos 9 dos 47 deputados eleitos não irão assumir, para já, o lugar na Assembleia Regional

Os deputados ainda não tomaram posse mas, pelos menos 9 dos 47 eleitos, não assumirão, para já, o lugar na Assembleia Regional.

Não irão, em princípio, renunciar ao mandato mas apenas suspendê-lo.

O PSD, com 5 mandatos previsivelmente suspensos, é o partido com maiores “mexidas”, seguindo-se o PS, com 3 e o JPP, com um.

O motivo da suspensão de mandatos é tranversal a PSD, PS e JPP.

No caso do PSD, os autarcas Carlos Teles, Ricardo Nascimento e José António Garcês cumprirão, até 2025, os mandatos a que foram eleitos das respectivas autarquias da Calheta, Ribeira Brava e São Vicente.

No caso do PS, há duas situações semelhantes, Emanuel Câmara, no Porto Moniz e Ricardo Franco, em Machico.

Idem aspas para Filipe Sousa, da JPP, que, até 2025, abre uma vaga para que o 10.º da lista, Carlos José Mendes da Silva (indicado pelo Porto Santo), assuma o lugar na Assembleia Regional.

Para além dos autarcas, no PSD, há dois outros nomes, Miguel Albuquerque e Rui Abreu, o primeiro por ser previsivelmente o presidente do Governo e o segundo por, eventualmente, continuar na Direcção Regional das Comunidades, que cederão o seu lugar na lista.

Assim, no PSD, embora não eleitos directamente, devem entrar na Assembleia, Nuno Dinarte Gouveia Maciel (n.º 20); Gabriel da Silva Pereira (21); André João Teixeira Pão (22); Carlos José Fernandes Ribeiro (23) e Marina José Bazenga Correia Gomes (nº 24).

No PS, caso Paulo Cafôfo decida reassumir o seu lugar na Assembleia da República, entram na Assembleia Jacinto Serrão, Rui Caetano e Patrícia Agrela. E, embora a hipóstese seja remota, caso Sérgio Gonçalves seja eleito no próximo dia 9 de junho nas Eleições Europeias (é o 8.º da lista nacional) pode ainda entrar na Assembleia Regional, Miguel Brito, do Porto Santo.