“Só haverá governo à direita com o Chega” e as suas condições

Miguel Castro, do “Chega”, asseverou na noite eleitoral que não haverá governo à direita sem o seu partido. Mas manteve que é inaceitável, para esta força política, haver alguém à frente do Governo Regional que é indiciado e arguido num processo por alegada corrupção no exercício político e que é Miguel Albuquerque. Portanto, garante que o partido continuará fiel ao que declarou durante a campanha.

O Chega mantém 4 deputados e conta mais 500 votos do que no ano transacto. Só não tem mais mandatos “por causa da abstenção”, e reclama ser a força política que mais cresceu à direita.

Castro reconheceu que o JPP foi o partido que mais cresceu nestas eleições, sendo o grande vencedor da noite, e admitiu que o PSD foi o mais votado. Mas o Chega “é o partido que mais responsabilidade terá” na ALRAM.

Congratulando-se com a nova “aritmética parlamentar” que exclui os dois partidos da “extrema-esquerda”, BE e CDU, e sublinhando que os madeirenses apenas querem, de facto, soluções à direita, Castro disse que não abdica do combate à corrupção.