Gil Canha aviva memória sobre Paulo Cafôfo

Paulo Cafôfo volta hoje a ser notícia no Correio da Manhã.

Na véspera do Correio da Manhã retomar o assunto relacionado com o secretário de Estado Paulo Cafôfo, o ex-vereador na Câmara do Funchal, Gil Canha lembra o que se disse em 2017.

Numa publicação no facebook, Gil Canha recorda que, em 2017, numa entrevista que deu ao DN, acusou Paulo Cafôfo de ser corrupto.

“Na altura caiu o Carmo e a Trindade, passados estes anos todos, e após a recente notícia no Correio da Manhã, muitas pessoas ligaram-me a dizer que afinal eu tinha razão”, escreveu.

Gil Canha recorda que Cafôfo e Iglésias o “pressionarem para revalidar a licença do Savoy” e censuraram-no “por ter tirado a Travessa dos Varadouros ao Sousa”. Acusa ainda de lhe terem pedido que apresentasse a demissão imediata pelo cerco (que eles próprios coorganizaram) à ua pessoa na C.M.F, na tentativa de o corromperem “no famoso jantar de apoio ao socialista Francisco Assis, na constante ameaça de meterem as suas clientelas políticas nas empresas municipais e na presidência da autarquia”.

Gil Canha alega que “tudo fizeram para me retirarem os pelouros, porque eu, nem a Vice-presidente, nem o vereador Edgar Silva alinhamos nas suas maquinações mafiosas”.

Refere ainda que haveria um esquema para “sacar dinheiro para a máquina do PS/Madeira e desviar milhares de euros dos cofres da autarquia para a Empresa Diário de Notícias”.

“Na altura denunciei esse roubo, e o sr. Cafofo foi logo para os tribunais, com advogados e custas pagos pela autarquia, a me tentar intimidar com processos judiciais. PERDEU, e foi obrigado a meter a viola no saco”, relata.

“Em vez do Partido Socialista ´cafofiano´ moralizar e reformar a administração autárquica, tornando-a mais ágil, honesta e próxima dos munícipes, fez precisamente ao contrário, encheu as empresas municipais de uma clientela alarve e abrutalhada, sem quaisquer qualificações ou mérito, toda ela danada em ´sugar´ ao máximo os cofres municipais”, prossegue.

“Para dissimular a má-gestão e a bandalheira numa cidade paralisada e esclerosada, apostaram numa desajeitada máquina de propaganda milionária e venderam-se ao desbarato aos grandes grupos económicos e aos grandes interesses, que agora estão a vir ao de cima”, revela.

“Foi pena que um grupo de ativista políticos tentaram moralizar e provocar uma mudança na política regional e numa penada o sr. Paulo Cafôfo rebentou com tudo, fazendo igual ou pior que a mafia no bom sentido do PSD/Madeira”, lamentou.