CDU denuncia degradação dos serviços dos CTT

A CDU esteve hoje junto à Loja do Mercado dos CTT, à frente da Escola Jaime Moniz, para denunciar a degradação dos serviços do CTT na RAM, e bem assim para criticar o facto de continuar a ser negado o pagamento do subsídio de mobilidade aos madeirenses e porto-santenses que adquirem viagens no sítio da internet da Ryanair.

No decurso da iniciativa Ricardo Lume disse que ao longo dos últimos anos e desde 2012, após a privatização dos CTT, tem sido evidente a degradação dos serviços prestados por aquela empresa, com o encerramento de estações e postos de atendimento ao público, a redução do número de trabalhadores, fazendo com que seja um “martírio” ir a uma loja dos CTT para enviar ou receber uma encomenda, para levantar a sua pensão, no que significa mesmo um  verdadeiro “calvário burocrático” levantar o subsídio de mobilidade.

“Vários residentes na Região Autónoma da Madeira que se deslocaram ao continente português em voos da Ryanair e adquiriram um título de viagem através do sítio da internet da Ryanair foram informados pelos CTT que o comprovativo de pagamento da viagem não seria aceite para o pagamento do subsídio de mobilidade. Assim, aquelas pessoas continuam à espera de indicações para que possam os CTT proceder ao pagamento do subsídio de mobilidade. Mas, existem situações em que já passaram 90 dias desde a realização da viagem, pondo em causa o acesso ao apoio à mobilidade, denunciam os comunistas.

Os mesmos não consideram aceitável todo este desrespeito pelos madeirenses e porto-santenses por parte do Governo da República, do Governo Regional, da Ryanair e dos CTT.

“Há muito que já deveria de estar em vigor a fixação em 86 e 65 euros as tarifas aéreas e marítimas a pagar, respectivamente, por residentes e estudantes madeirenses e porto-santenses em viagens para o continente, sendo o restante valor pago pelo Estado às companhias operadoras do serviço prestado”, refere.

A CDU vai questionar o Governo da República e o Governo Regional sobre a demora na resolução desta situação que “está a negar um direito fundamental aos madeirenses e porto-santenses”.