A Iniciativa Liberal diz estar particularmente preocupada com o que aí vem, em termos energéticos., “O mundo está a viver a primeira crise energética verdadeiramente global da história. Como a Agência Internacional de Energia vem alertando há muitos meses, a situação é especialmente perigosa na Europa, que está no epicentro da turbulência dos mercados de energia”, refere Nuno Morna.
“O Governo Regional vive do dinheiro dos nossos impostos, do Orçamento de Estado e de fundos europeus. É uma estrutura que não gera riqueza absolutamente nenhuma. Logo, da nossa parte, como contribuintes, temos que exigir contenção nos gastos. Estranhamos que até agora ainda não tenha sido revelado, se é que sequer foi estudado, um Plano de Contenção de Gastos Energéticos”, diz o partido.
“Compete ao Estado/Governo Regional e autarquias darem o exemplo com medidas efectivas de diminuição dos gastos com energia.
Coisas como:
⁃ mudança das lâmpadas pelas suas equivalentes de LED;
⁃ desligar iluminação de monumentos a partir de uma hora determinada;
⁃ desligar repuxos e outros sistemas meramente ornamentais;
⁃ nos serviços, proibir utilização de aparelhos de ar condicionado com temperaturas inferiores a 21.º;
⁃ desligar 1 em cada 5 lâmpadas das ruas;
⁃ piscinas públicas sem água aquecida, se o aquecimento for eléctrico ou a gás, nos meses de verão (excluindo água de banhos, que verá a sua temperatura reduzida);
⁃ transferir para o arco diurno todos os eventos organizados pelo GR e autarquias, que o possam ser;
⁃ cada serviço público deve ver reduzidos os seus consumos 5% ao mês durante 5 meses (electricidade + combustível + gás)
⁃ apelar à consciência colectiva com campanha de sensibilização;
⁃ apelar aos estabelecimentos turísticos e similares que adoptem políticas de redução de consumo de energia”, enumera a IL.
“Havendo muitas outras que podíamos sugerir, se o Estado seguir o que propomos, teremos uma efectiva redução de consumos e, consequentemente, poupança. Mas não denotamos, em quem é esbanjador porque os outros pagam, qualquer tipo de preocupação”, critica esta estrutura política.