Entrevista FN (1): Quem é o líder do PS-M e o que preconiza para a RAM?

Fotos: Rui Marote

O FN publica hoje uma extensa entrevista com Sérgio Gonçalves, líder do PS-M que almeja, em 2023, obter o Governo da Região e encetar um novo ciclo de desenvolvimento, assente num paradigma diferente do actual. Conforme critica, o PSD/CDS e o seu governo continuam a querer obter os mesmos resultados com os mesmo métodos, com um modelo que assenta nas obras públicas e de utilidade duvidosa, e na dependência dos cidadãos da máquina governamental. Conheça o economista que veio do Grupo Sousa e ascendeu à liderança do PS-Madeira, nas suas diferentes vertentes, facetas e ideias. Com experiência em hotelaria, transportes, aviação e promoção, formado pela “Nova School od Business and Economics”, fez um MBA em gestão internacional na Universidade de Ljubljana, mestrado na mesma área no ISCTE e a sua tese foi “O Impacto das Linhas Low-Cost nas ilhas da Madeira”. É pós-graduado em “Corporate Finance”.

Sérgio Gonçalves começa por se caracterizar a si próprio como “madeirense de corpo e alma”.

“Adoro a minha terra, nasci e cresci na Madeira, saí da Região para estudar, como muitos madeirenses fazem, e acabei por iniciar a minha carreira profissional em Lisboa, depois de concluir a licenciatura em Economia. Regressei à Madeira, onde assumi funções num grupo privado… Voltei a estudar novamente nas áreas económicas, fazendo um mestrado em Gestão Internacional, e após a conclusão desse mestrado integrei a ANAM, acabando por ser responsável pelo desenvolvimento de rotas quer do Aeroporto da Madeira, quer do do Porto Santo, o que fez com que me introduzisse, de alguma forma, no sector do turismo, profissionalmente. Fui fazendo carreira na área do Turismo, tive responsabilidades também nos transportes marítimos, na gestão de unidades hoteleiras no Porto Santo… o que também me trouxe uma ligação especial àquela ilha, que já vinha dos tempos da aviação. Nos últimos anos em que trabalhei na ANAM nós abrimos várias rotas internacionais para o Porto Santo. É um destino no qual acredito, acho que tem muito potencial. Tem que ser trabalhado de outra forma. Sou um madeirense interessado na sua terra, dedicado à Região”, afirma.

É muito dedicado à actividade profissional, o que lhe deixa pouco tempo para os convívios familiares, admite. Agora com a entrada a todo o vapor na política e com a liderança partidária no arquipélago da Madeira na era pós-Paulo Cafôfo, as coisas são ainda mais difíceis.

Nos tempos livres, revela, gosta de praticar desporto. ” Fiz durante alguns anos natação e andebol. Ainda faço exercício. Gosto muito de futebol. Acompanho, na medida do possível, estas modalidades, e as equipas regionais”, confessa. “Acompanho, também, na medida do possível, o desporto a nível internacional”.

Por outro lado, diz ter uma grande paixão por viagens. Adora viajar, conhecer o mundo, outras culturas. Fez muitas viagens, e muito diferentes.

“Há muitas pessoas que gostam de destinos exóticos, mais distantes… Eu sou apaixonado pela Europa. Pela parte cultural, histórica… Tive a felicidade e a oportunidade de, ou por razões profissionais, ou em gozo de férias, visitar muitos países. Conheço praticamente a Europa toda. Gosto muito da Europa central, da Escandinávia, também… Atrai-me muito a história dos locais, das cidades, das próprias civilizações. Mas há naturalmente outros destinos que gostei de visitar, como a China, o Canadá ou o Brasil. Sempre que viajo, procuro ir para um sítio que não conheço. Gosto de passar os tempos livres fazendo desporto, praia, e alguns passeios com a família, quando é possível. Mas sou muito dedicado à vida profissional, que sempre foi muito intensa”, frisa.