Bispo em tarde carismática no Grupo de Oração de Santa Luzia: “Não há morte que nos derrote se estivermos ligados a Cristo”

Não é assim tão  habitual um Bispo de uma Diocese dedicar uma tarde a um grupo de oração, ainda para mais com um ensinamento sobre a Santíssima Cruz, como prelúdio da Semana Santa. Mas foi exatamente isso que D. Nuno Brás fez esta tarde na Igreja de Santa Luzia. O Bispo da Diocese não só aceitou o convite do Grupo Cenáculo-Vida do Renovamento Carismático Católico da Paróquia de Santa Luzia como, num testemunho de grande humildade, foi ao encontro dos leigos, aplicando  aquilo que o Papa Francisco pede sempre, de uma igreja em saída, com o Pastor a catequisar também os Grupos de Oração da Diocese, com uma grande unção do Espirito Santo.

 

Depois de uma breve incursão histórica sobre a vida de Jesus e as primeiras alusões à crucificação, D. Nuno Brás deixou desde logo clara a ideia de que “Seguir a Jesus não é um caminho de vitória. É sim e sempre um caminho de derrota e de cruz”. Neste contexto , “só Jesus vive a cruz numa atitude de amor ao pai, tudo recebe do pai e tudo entrega ao pai”. Por isso, “não é um homem morto que contemplamos na cruz mas o amor de Deus por nós, ali está a salvação”.

 

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Nesta época muito especial do calendário religioso, a reflexão de cada cristão sobre a cruz e a sua simbologia na história da salvação impõe-se. Por entre cânticos carismáticos de louvor e de exaltação da Misericórdia de Deus e de apelo à reconversão, o Grupo de Oração Cenáculo-Vida do RCC escutou do Bispo da Diocese a ideia de que a cruz que a Igreja celebra na semana santa não é de reverência à morte. A morte não derrotou Deus. “O que acontece é que nós morremos se não vivermos unidos a Deus. Não há morte que nos possa derrotar se estivermos unidos a Jesus”.

Com a força do querigma e particularmente inspirado, o Bispo da Diocese fez uma verdadeira homenagem ao papel salvífico da cruz, que é sinal de amor e de  vida.

Também o cónego Duarte Pita, pároco de Santa Luzia, conduziu a Adoração ao Santíssimo Sacramento fazendo um forte apelo a todos os presentes no sentido de um diálogo interior, em silêncio, com Jesus, entregando-lhe todas as necessidades e limitações.
A tarde de oração foi encerrada com a celebração da Eucaristia pelo Bispo do Funchal, seguida de um convívio com todos os participantes.

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