O PCP levou a cabo uma acção política no Funchal, integrada na campanha que se realiza em todo o País intitulada “Sobe o custo de vida…desce o poder de compra”. O objectivo é exigir o aumento geral dos salários, incluindo o salário mínimo, e uma mais justa distribuição da riqueza, para dinamizar a economia regional e nacional, fortalecer a Segurança Social e assegurar melhores pensões no futuro, dizem os comunistas.
Na Avenida Arriaga, no centro do Funchal, realizou-se uma “Tribuna Pública” que contou com a participação do coordenador regional do PCP, Edgar Silva, que mencionou “a necessidade de regular preços, como forma de travar as galopantes subidas dos combustíveis, da energia, dos bens alimentares essenciais. A criação de um regime de preços máximos, a intervenção nas margens dos grossistas e a redução do IVA são mecanismos que podem ser aplicados na Região Autónoma da Madeira. Para tal tem faltado vontade política por parte do Governo Regional no sentido de fazer face ao aumento de preços de bens e serviços”.
Como referiu Edgar Silva, «o Governo Regional não pode continuar a favorecer o aumento do custo de vida, enquanto o povo sofre. Não pode o Governo Regional continuar a fazer o jogo dos accionistas dos grupos económicos e das multinacionais, pela via do aumento dos preços, protegendo os grandes negócios, aumentando os seus lucros, enquanto crescem as desigualdades sociais”.