O PS-M veio hoje dizer, pela voz de Paulo Cafôfo, que o Governo Regional “não se pode aquartelar na Quinta Vigia quando estão em causa dossiês importantes que merecem o diálogo e cooperação entre os dois Governos”. O presidente do PS Madeira entende que o Governo Regional deve responder à ‘maioria de diálogo’ avançada por António Costa, demonstrando interesse em resolver questões pendentes ao pedir uma reunião entre os dois governos.
Para Cafôfo, António Costa quer usar como principal ferramenta da maioria o diálogo com todos, mas tal requer vontade de dialogar por parte do Governo Regional, que tem mantido uma postura isolacionista, o que afecfta as relações institucionais entre os dois governos.
Paulo Cafôfo falava ontem, já de madrugada, na primeira Comissão Política do PS após as eleições legislativas e que contou, além do presidente do PS Madeira, com as presenças dos dirigentes Célia Pessegueiro e Rui Caetano. Na ocasião, Paulo Cafôfo abordou também a vitória do PS nas últimas legislativas e a estabilidade governativa daí resultante, que no seu entender assegura as condições políticas para Portugal ter uma década de progresso, convergindo com os indicadores de crescimento com os países mais desenvolvidos da União Europeia.
O responsável partidário fez a análise aos resultados na Madeira, “que contribuiu com 3 deputados para a maioria do PS no Parlamento, consolidando eleitorado que tem confiado o seu voto no PS nos últimos actos eleitorais”. Um resultado “em linha com o das últimas legislativas, embora com o acto eleitoral a decorrer em contexto diferente, contra uma coligação PSD/CDS, que já asseverava uma derrota estrondosa para o PS com a perda de um ou mesmo dois deputados”.
“Mantemos o nosso eleitorado que tem confiado em nós desde o salto quantitativo de votos obtido pelo PS Madeira em 2019”, afirmou Paulo Cafôfo.
Já a nível nacional, a vitória do PS demonstra, para o presidente do PS Madeira, que os portugueses caucionam a governação socialista e os últimos seis anos de forma expressiva, bem como a forma como o Governo lidou com a maior crise sanitária e económica da última década. E não poupou elogios a António Costa.