PSD acusa Carlos Pereira de mentir sobre o novo hospital da Madeira

O secretário-geral do PSD-M, José Prada, veio hoje responder às declarações de Carlos Pereira, do PS, acusando-o de mentir e de demagogia sobre o novo hospital da Madeira. Considerando as declarações em que o candidato socialista às legislativas nacionais atribuiu a responsabilidade pela criação da nova infraestrutura ao PS e ao governo de António Costa, José Prada diz que “ao contrário do que foi dito, a única força política que atrasou, boicotou e ainda hoje continua a bloquear a obra do novo Hospital Central e Universitário da Madeira – conforme é do conhecimento público – é o Partido Socialista, numa postura que chega a ser incompreensível, tanto mais quando se trata de uma obra fundamental para a Região e para toda a sua população”.

Para Prada, o PS-M tenta “branquear, à força, a postura negligente, irresponsável e discriminatória com que o Primeiro-Ministro António Costa tem tratado a Madeira e os Madeirenses”.

(…) o co-financiamento de 50% pelo Governo da República a esta obra ainda não se encontra clarificado e se não fosse o PSD a exigir, recorrentemente, essa clarificação, tal financiamento, na base das artimanhas com que o PS se habituou a (des)governar o País, já teria sido fixado num montante bem inferior, na ordem dos 30%”, afirma o responsável social-democrata madeirense.

Actualmente, assegura, continua por esclarecer e clarificar a quota-parte da responsabilidade do Governo da República quanto ao novo Hospital, “fruto da ilegítima intenção de fazer contas com o valor dos Hospitais Dr. Nélio Mendonça e dos Marmeleiros, circunstância esta que prejudica a Região”.

“Será também de recordar – caso a candidatura do PS/M também não saiba ou prefira omitir – que esta matéria, de fundamental relevância para a Região, consta dos programas eleitorais nacionais e regionais do PSD às Legislativas Nacionais, desde 2015″, acrescenta.

José Prada espera que a candidatura socialista nesta campanha se paute pela verdade, pelo esclarecimento sério e pelo rigor que os compromissos pendentes com a República assim o exigem”, ao invés de “mentir”.