CDU continua a criticar a precariedade laboral na RTP-Madeira

A candidatura da CDU às Eleições Legislativas pelo círculo eleitoral da Madeira, que se realizam a 30 de Janeiro de 2022, esteve hoje junto às instalações da RTP-Madeira. Objectivo: dar voz à reivindicação dos trabalhadores da RTP que ainda hoje não viram a sua situação regularizada.

A CDU tem ao longo dos anos desenvolvido várias iniciativas de denúncia desta situação por que passam muitos trabalhadores do canal público, colocando-os numa situação de desigualdade e muito prejudicial no plano remuneratório e de vínculo junto da empresa.

Já foram integrados 8 trabalhadores com vínculos precários nos quadros da RTP-Madeira, mas, conforme salientou Herlanda Amado, “ainda faltam muitos mais verem reconhecido que o seu trabalho é fundamental ao funcionamento da empresa”.

No combate à precariedade laboral “não podemos deixar que ninguém fique para trás”, diz a deputada municipal da CDU.

“O Governo do PS na República não cumpriu com a legislação aprovada em tudo quanto o obrigava à vinculação de trabalhadores precários nos quadros de pessoal da RTP e, por isso, ainda existem muitos trabalhadores em situação de precariedade laboral”, explica.

“O agravamento da precariedade laboral na RTP/Madeira resulta agora do facto de, para além dos precários que já existiam, se ter iniciado um processo de requisição de mais trabalhadores precários para as necessidades de funcionamento permanente da RTP/Madeira, ou seja, como se já não fosse suficientemente grave o facto de não se terem resolvido os problemas dos precários que já exerciam actividade continuada na RTP/Madeira – com casos de trabalhadores que são precários há mais de 15 anos – , agora, assiste-se ao somar de ainda mais trabalhadores precários para garantir o serviço televisivo na Região. Segundo dados das associações representativas dos trabalhadores, na RTP/Madeira existem cerca de 50 trabalhadores em situação de precariedade laboral”, denunciou.

A CDU garante que continuará a apresentar propostas que “deem sequência às justas reivindicações dos trabalhadores e do povo”.