IL acusa edil de São Vicente de “esperteza saloia”

A Iniciativa Liberal vem criticar hoje “a esperteza saloia do presidente da Câmara Municipal de São Vicente”, expressa em notícia inclusa na edição de hoje do JM, “que não executou o contraditório para saber o que verdadeiramente se passou na sessão da Assembleia Municipal.

Diz a IL que o edil” (ex-PSD, ex-independente, e novamente PSD), José António Garcês, conta uma fábula onde omite dados, manipula o que se passou, santificando a sua posição e diabolizando os deputados municipais da Iniciativa Liberal”.

“O Sr. Presidente da Câmara de São Vicente mentiu, logo é um mentiroso. Os dois deputados da Iniciativa Liberal não votaram contra a taxa de IMI proposta pelo executivo municipal. O deputado João Sousa votou a favor e a deputada Bernardina Gonçalves votou contra, tendo feito uma declaração de voto sobre o assunto. Nem José António Garcês a refere, nem o JM teve o cuidado de confirmar os factos”, acusa José Carlos Gonçalves, pela Comissão Coordenadora do partido.

“Como se pode verificar na acta da Assembleia, a nossa companheira Bernardina Gonçalves aproveitou a votação para tomar uma posição contra a existência do imposto: “Solicitou a palavra a deputada Bernardina Gonçalves que considerou o IMI um imposto injusto e inadequado, pelo que vota contra”. Com isto tomou uma posição contra a existência do imposto e não contra o valor proposto pela Câmara, visto que o seu voto a favor era irrelevante dado o PSD ter maioria absoluta na Assembleia, marcando assim, e muito bem, a posição do partido sobre o assunto”, diz Gonçalves.

“O voto do deputado João Sousa comprova a posição da Iniciativa Liberal, dado que não podem os municípios deixar de aplicar impostos injustos decretados pelo estado centralista, que é a de que se apliquem sempre as taxas mais baixas”, refere-se.

“A Iniciativa Liberal Madeira opõe-se totalmente à existência do IMI. Não é justo uma pessoa comprar um imóvel (pagando o seu valor e todos os impostos, taxas e emolumentos que isso acarreta) e depois ficar com uma espécie de “renda” anual discricionária a pagar ao Estado, como se fosse um castigo ser proprietário de um imóvel para habitação”, esclarecem os liberais.

“De qualquer modo, agradecemos a José António Garcês esta possibilidade de, partindo da sua mentira, podermos deixar claro aos Vicentinos e a todos os madeirenses a posição da Iniciativa Liberal sobre o Imposto Municipal sobre Imóveis. Na política não vale tudo. E a mentira, por mais que repetida, connosco nunca será verdade”, conclui o comunicado da IL.