A ACIF veio divulgar hoje o CAPITEN – Cluster Atlântico para a Inovação Tecnológica e Económica no Sector Náutico, um projeto financiado no âmbito do Programa INTERREG Espaço Atlântico.
Este projecto, diz um comunicado, envolveu 16 parceiros, provenientes de Portugal, Espanha, França, Escócia e Irlanda.
Em Portugal participaram a Região do Minho, a Região de Aveiro e a Região Autónoma da Madeira.
O objectivo deste projecto foi dinamizar o sector náutico, através da criação de produtos e serviços inovadores que reforçassem a atractividade das diferentes Regiões e promovessem o desenvolvimento económico e o emprego neste sector.
Desta forma, todos os parceiros foram desafiados a criar ou a potenciar um produto turístico, que fosse inovador, que estivesse ligado à atcividade náutica e que, simultaneamente, potenciasse a descoberta das riquezas naturais e culturais das respectivas regiões.
A proposta da ACIF-CCIM, enquanto parceiro regional, foi promover as Ilhas Selvagens, enquanto um produto turístico ligado à natureza, tendo sido concebido um panfleto promocional que destaca as potencialidades desta reserva natural, desde a riqueza da sua biodiversidade, ao facto de ser uma área protegida e de proporcionar experiências únicas, através do mergulho ou da simples observação das aves marinhas.
Para além do panfleto de promoção das Ilhas Selvagens, também foi desenvolvida uma aplicação móvel com informação sobre os serviços que são disponibilizados por todas as marinas e pequenos portos de abrigo que existem na Madeira e no Porto Santo, com o intuito de fornecer informação relevante à comunidade náutica, bem como um estudo sobre a cabotagem na ilha da Madeira, que aborda as principais rotas de cabotagem que existiam na ilha, desde a época do povoamento, bem como a importância que o mar teve, não só no desbravamento da ilha, como também no transporte de pessoas e de mercadorias para abastecimento das populações.
O objectivo deste estudo foi avaliar quais as rotas de cabotagem antigas que se podem agora explorar do ponto de vista turístico, com vista a criar novas rotas marítimo-turísticas que valorizem também o nosso património cultural e histórico.