“Mais Porto Santo” afirma que houve regras por cumprir na “Ilha Dourada”

O Movimento “Mais Porto Santo” denunciou hoje duas regras que alegadamente não estavam a ser cumpridas nas cinco mesas de voto do Porto Santo (Campo de Baixo, Vila e Farrobo), na votação para as Presidenciais de 2021: a não medição da temperatura e a ausência de circuitos separados para entrada e saída de eleitores.

As regras sanitárias impõem a disponibilização de álcool gel antes e depois de votar, o uso obrigatório de máscara, canetas não partilhadas, entrada por um circuito e saída por outro, cabines de voto periodicamente desinfectadas.

Se é certo que os membros das mesas de voto estão munidos de máscaras, luvas e viseiras, já outras regras não estão a ser integralmente cumpridas. Uma delas é a criação de circuitos separados de entrada e saída de eleitores nas secções de voto, afirma José António Castro.

“Outra é a ausência de medição de temperatura à entrada, uma regra que, não sendo obrigatória, está a ser implementada noutras secções de voto da ilha da Madeira”, refere esta estrutura política.

“Por outro lado, pelo menos nas mesas de voto visitadas pelo “Mais Porto Santo”, duas outras situações foram detectadas: Não há máscaras para disponibilizar a quem não as tem e quem não é portador de caneta pode usar uma que lhe é disponibilizada que, depois de desinfectada, é reutilizada. Além disso, lembra-se que a recomendação da DGS é que os elementos das assembleias de voto substituam a máscara cirúrgica descartável a cada quatro horas, desconhecendo-se se isso está a acontecer”, refere o MPS.