CMF avança com 60 mil euros para apoio ao arrendamento; abre 21 vagas para estágios

A Câmara Municipal do Funchal (CMF) aprovou, em reunião de vereação, realizada nesta quinta-feira, 33 processos de Apoio ao Arrendamento, representando mais um investimento na ordem dos 60. 000 euros. Estes foram dados avançados pela edil funchalense, Cristina Pedra, que disse que “a medida faz parte da politica municipal de maior rendimento disponível às famílias”, e sublinhou que o valor total consagrado para este ano atinge os 2,2 milhões de euros para apoiar o pagamento de rendas.

Já no âmbito do Programa Municipal de Formação e Ocupação em Contexto de Trabalho (PMFOCT), a CMF resolveu abrir 21 vagas para estágios em diversas áreas, desde a gestão de espaços verdes, manutenção e apoio nas oficinas, espetáculos e eventos, assim como na área da ciência.

Cristina Pedra mencionou que do total das vagas, seis são para programas de estágio profissional relativos a um projecto de inclusão social na Junta de Freguesia de São Roque.

“A alteração ao regulamento Municipal do PMFOCT permite às Juntas de Freguesia também proporcionarem uma experiência no mercado de trabalho a pessoas que não têm que ter a escolaridade obrigatória mínima, mas têm é que assumir o custo dessa contratação, uma vez que a Câmara só assume os encargos com os programas que são ministrados na própria autarquia”, explicou.

Os programas de estágio com a duração de um ano, podendo ser prorrogados por mais 12 meses, representam um valor mensal de 830 euros.

Foi fixado um prazo de 10 dias úteis para a apresentação de candidaturas por parte dos interessados. A publicação constará no site oficial do Município do Funchal em https://www.funchal.pt/apoios-sociais/emprego/programa-municipal-de-formacao-e-ocupacao-em-contexto-de-trabalho/

Por último, a presidente da Câmara Municipal do Funchal refutou “as calúnias, acusações gerais e abstractas” por parte da Coligação ‘Confiança’ sobre assuntos que não foram discutidos na reunião de Câmara. Cristina Pedra desafia os vereadores da oposição a apresentarem situações concretas para serem analisadas.

A autarca lamentou, pelo seu lado, os 8 anos de “estagnação” em matéria de construção de habitação, no concelho do Funchal, por parte do anterior executivo, recordando que foi também esse mesmo executivo municipal da oposição que retirou, do PDM em 2018, a majoração que existia para as cooperativas de habitação e para as habitações a custos controlados, situação que, garante, será corrigida na próxima revisão do PDM, constando novamente uma majoração de 20%.