Cafôfo questionou Governo Regional sobre plano de vacinação

Os deputados do PS Madeira promoveram este sábado, em frente ao Centro de Saúde do Bom Jesus, uma conferência de imprensa onde se defendeu a premência da apresentação de um plano de vacinação regional, visto que, em breve, a Região receberá uma primeira remessa de vacinas da Covid-19.

Paulo Cafôfo, em declarações à comunicação social, destacou a importância de a Região apresentar um plano de vacinação que responda às necessidades da população, estratégia essa que até ao momento não foi apresentada pelo Governo Regional, ao contrário do que sucedeu no continente, enfatizou.

Recordando que “a nível nacional já sabemos quais sãos os grupos prioritários, mas aqui, na Região, ainda precisamos de saber qual será a estratégia do Governo Regional, nomeadamente quem serão os primeiros a serem vacinados e quais sãos os grupos identificados como prioritários e de maior risco, ou sobre local onde será feita a administração da vacina”, Cafôfo questionou o que está previsto em termos de cronograma, em termos de faseamento para a administração desta vacina, e qual a capacidade regional de vacinação diária.

Paulo Cafôfo refere: “Sei que está a ser preconizado em articulação com a ‘Task Force’ nacional e com um grupo regional que foi criado para precisamente delinear essa estratégia”, mas diz que, até ao momento, ainda não foi apresentado qualquer plano por parte do Executivo madeirense, a menos de um mês da chegada das primeiras vacinas.

“Portanto, quando nós sabemos que para termos um grau de imunização precisamos de ter 60 a 70% da população vacinada, necessitamos que esse plano seja dado a conhecer até para uma maior tranquilidade da população, e para podermos ter a informação necessária daquilo que está a ser preconizado”, sublinhou.

O presidente PS Madeira apelou ao contributo cívico de toda a população como forma de diminuir a propagação do vírus, apontando ainda o importante papel que o Governo Regional deverá ter ao “tomar as medidas que mostrem adequadas para o controlo do número de contágios, quando sabemos que estamos numa fase de aumento exponencial dos casos”.