Governo Regional rejeita suspensão das aulas presenciais nas escolas da RAM

Escola Secundária Francisco Franco

O Governo Regional da Madeira rejeitou hoje a suspensão das aulas presenciais, por considerar que a sua continuação, do ponto de vista da segurança da comunidade educativa e famílias é mais adequada, do ponto de vista preventivo, perante o actual cenário pandémico. A Secretaria Regional da Educação, Ciência e Tecnologia salienta que a comunidade educativa na RAM é constituída por cerca de 42.000 alunos, 6.000 professores e 4.000 funcionários. “Todos os estabelecimentos de ensino na Região Autónoma da Madeira, no actual quadro pandémico, estão munidos de planos de contingência que estabelecem os procedimentos e as medidas profiláticas adequadas”, assegura a SRECT, salientando que até agora não foi reportada, em nenhuma escola, qualquer situação de descontrolo, nem existem quaisquer cadeias de transmissão activas. “O número de casos reportados ao universo estudantil na sua maioria tem origem na comunidade externa à escola”, afiança. 

Em todas as situações, até agora reportadas, os encarregados de educação avisam atempadamente o estabelecimento de ensino, no qual são imediatamente accionadas as medidas preventivas que se impõem, como aliás tem sido do conhecimento da opinião pública; ora, não havendo até à data, oficialmente, transmissão comunitária activa na Região, “e tendo havido resposta positiva às situações ocorridas pelo actual sistema implementado, seria contraproducente suspender as aulas presenciais ou introduzir factores que conduzam à aglomeração de pessoas em espaços não controláveis”, justificam os governantes. 

Por outro lado, na Região, até à data, só cerca de 2% dos alunos (800 alunos) é que estiveram em aulas não presenciais como resultado da activação dos planos de contingência, o que é considerado um número residual.

Assim, prosseguem as entidades governamentais, não se justificam a aplicação na Região das tolerâncias de ponto, da limitação de circulação de cidadãos entre concelhos e dos consequentes confinamentos, decretados pelo Governo da República com o objectivo de mitigar o alastrar da situação pandémica no território continental, onde a situação é muito mais grave do que na RAM.

“O Governo Regional agradece a compreensão de todos na prevenção e cuidados na contenção desta pandemia”, conclui o comunicado.