Estepilha: “presentinhos envenenados” antecipam campanha

Rui Marote
Estepilha, a campanha eleitoral há muito que anda na rua… A um ano de distância das autárquicas, o “circo” já actua por ruas, travessas e becos.
Qual pré-campanha. Estamos sempre em festa. Há quem ofereça o céu e o inferno… qual crise!? Décadas atrás eram lapiseiras, canetas, porta-chaves, aventais, cadernos, folhas de zinco, blocos, empregos, almoços e jantares, viagens ao Porto Santo.
Hoje tudo mudou. Canta -se a canção de que não há dinheiro e usa-se uma varinha mágica: inova-se e toca oferecer “presentinhos envenenados” com visitas aos comerciantes oferecendo mini-mesas para colocar no exterior dos estabelecimentos em plena via pública, com o descaramento de colocar nessas tábuas o logotipo do  Funchal. Por este andar teremos guarda-sóis e cadeiras, tudo a bem de um Funchal consumista com a marca da edilidade. O que há é que conquistar os comerciantes a troco desses ditos “presentinhos envenenados”.

Mas a imagem do Funchal não se esgota, e toca  transferir as pinturas de portas da zona velha que vão escasseando à medida que os edifícios são recuperados, para o centro da urbe, como a imagem que publicamos da Rua 31 de Janeiro. Se a moda, pega teremos em breve uma réplica do Caminito em La Boca, Buenos Aires.