O desejado distanciamento social continua a ser uma miragem nas praias da Região, o que para o FN não passa de uma constatação: não estamos a julgar ninguém. Na realidade, os acessos ao mar são poucos e de tamanho reduzido para a população que temos. Mas, a título de exemplo, hoje, em dia de Verão marcado pelo sol e pelo calor que convidavam a um mergulho, era este o panorama na praia de areia amarela de Machico. Presentes, representantes da Autoridade Marítima, que porém limitavam-se, como nós, a constatar a realidade existente: não há distanciamento social, muito menos o “obrigatório”, ou, digamos antes, sempre “aconselhável” uso de máscara.

Se numas circunstâncias os condicionalismos são para cumprir à risca – exemplo dos lares de Terceira Idade onde as visitas se resumem a uma meia hora semanal em circunstâncias muito restritas, e onde os idosos são, coitados, praticamente reféns e prisioneiros das circunstâncias há meses, desesperando as famílias por poder dar carinho e conforto aos seus entes queridos – outros panoramas há onde praticamente deixam de existir quaisquer condicionalismos. Aliás, até parece ter deixado de existir a COVID-19.