O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, visitou ontem a empresa IPC pt – International Paper Company Portugal, considerando, perante os jornalistas, que a Região tem vindo a proceder a uma diversificação da sua economia, já de há uns anos a esta parte. Albuquerque sublinhou as “empresas tecnológicas que estão a trabalhar em todo o mundo”, havendo actualmente sectores de produção que a pandemia de Covid-19 ajudou a considerar essenciais para não ficar dependente de países terceiros, devido a conjunturas imponderáveis. “Neste momento, temos a possibilidade de acompanhar esse movimento de recentralização da produção (…)”, disse.

Considerando que a Madeira pode ser competitiva em qualquer sector, o chefe do Executivo referiu que, por não poder produzir em larga escala, a Madeira está obrigada a manter um alto nível de qualidade nos produtos que exporta, sejam eles de que tipo forem, alimentares ou industriais.

Referindo-se à empresa em questão, que produz sacos de papel, considerou-a “claramente um sucesso a nível de inovação”, porque utiliza “máquinas avançadíssimas” e materiais de “alta qualidade”.

Relativamente aos apoios possíveis às empresas de exportação, Albuquerque disse que está a ser feita uma estimativa dos montantes disponíveis para apoios. Até ao final do ano há cerca de 2 milhões, mas para o ano poderão atingir-se os 14, 15 milhões de euros, que entende ser o “dinheiro mais bem empregue” para aumentar e diversificar a economia madeirense.