TUI traz turistas holandeses à Madeira a 2 de julho; Luxair cancela voos por “exigência de testes”

Com Rui Marote

A Madeira prepara-se para o recomeço da atividade turtística a 1 de julho, momento marcante para um setor vital na economia madeirense, envolvendo o vasto leque de pequenas e médias empresas, desde representativas de unidades hoteleiras, agências de viagens, atividades marítimo turísticas, restauração e o setor dos transportes, também ele a sofrer os efeitos da paragem do turismo.

Julho marca, assim, o regresso. E logo já estão agendadas chegadas de turistas ao Aeroporto Internacional da Madeira Cristiano Ronaldo, como por exemplo através de um voo da Transavia, trazido pelo operador TUI, a 2 de julho, com turistas holendeses, prevendo-se ainda grandes operações com voos da Alemanha, além da chegada previsível de turismo nacional com a retoma normal da operação da TAP e da easyJet.

Em contrapartida, o FN sabe que a Luxair já tinha voos provenientes do Luxemburgo, mas a operação foi cancelada, ao que se apurou, “devido à exigência relacionada com os testes”.

Recorde-se que o Governo Regional já estabeleceu novas regras, a terem lugar a partir de julho, com a exigência, aos passageiros que chegam ao aeroporto, de comprovativos de testes feitos nas últimas 72 horas ou, na falta destes, que se submetam a testes à chegada, seguindo depois para os respetivos destinos, onde receberão os resultados no prazo máximo de 12 horas.

Esta retoma do turismo já era uma exigência do setor, que emprega milhares de trabalhadores, a maior parte em “lay-off”, mas tem uma outra “face da moeda”, também poderá provocar alguma ansiedade na própria Região, que apresenta resultados extremamente positivos em termos de números da COVID-19, mas que deve manter o alerta em função da reabertura do aeroporto, agora, e do porto numa fase posterior. A chegada de turismo é necessária, mas constitui um risco para o qual os próprios madeirenses deverão defender-se assumindo atitudes de responsabilidade, na prevenção e seguindo as recomendações das autoridades de Saúde.