Os comunistas vieram hoje mostrar-se solidários com a luta dos trabalhadores da Administração Pública quanto a um aumento salarial, no mínimo, de 90 euros mensais. “É oportuno relembrar que 10 anos sem aumentos salariais resultaram no mpobrecimento generalizado dos trabalhadores, com perdas do poder de compra superiores a 20%, e que resultou na destruição das carreiras e no impedimento dos trabalhadores da Administração Pública em progredir nas suas profissões”, refere o partido.
Para o PCP, é inaceitável que no País e na Região “exista uma política de desvalorização dos rendimentos dos trabalhadores, não garantindo a actualização anual dos salários. Não é aceitável que trabalhadores com mais de 20 ou 30 anos de serviço na Administração Pública, ganhem o mesmo salário que os que hoje iniciam funções. Tendo em conta esta injusta realidade, os sindicatos representativos dos trabalhadores da Administração Pública, agendaram para dia 31 de Janeiro uma jornada de luta”, dá conta uma nota de imprensa.
As reivindicações são um aumento salarial, de pelo menos 90€ mensais, para todos os trabalhadores da administração pública; a imediata correcção da tabela remuneratória única; e a defesa dos serviços públicos.
O PCP solidariza-se com a luta dos trabalhadores da Administração Pública e saúda os Sindicatos da Administração Pública, dos Professores, Enfermeiros e dos Médicos, que agendaram para dia 31 de Janeiro, uma Greve Geral da Administração Pública com o objectivo de valorizar os trabalhadores as suas remunerações e pela defesa dos serviços públicos, refere esta força política.
O PCP apela aos trabalhadores da Administração Pública, Central, Regional e Local, que trabalham na Região Autónoma da Madeira, para que “adiram massivamente”à jornada de luta agendada para amanhã, dia 31 de Janeiro.